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‘Devemos decidir como conviveremos com a covid-19 em 2022’, afirma Cristina Alvim

Postado em Covid-19
Aulas presenciais de disciplinas práticas já são uma realidade no Ensino Híbrido Emergencial (EHE). UFMG avança agora para a terceira etapa do Plano de retorno. Imagem: TV UFMG/ Divulgação.

Em entrevista, a coordenadora do comitê de enfrentamento do coronavírus analisa o cenário epidemiológico deste início de ano e o avanço da UFMG à etapa 3 do seu plano de retorno.

 

Caminhando para o terceiro ano de pandemia, ainda não há uma resposta definitiva para quando a vida voltará a ser como antes do surgimento do SARS-CoV-2. No entanto, os indícios são fortes de que, em 2022, o mundo tomará consciência de que o novo coronavírus veio mesmo para ficar. “Devemos decidir como conviveremos com a covid-19, e isso não significa ignorá-la”, afirma a professora Cristina Alvim, coordenadora do Comitê da UFMG de Enfrentamento do Novo Coronavírus e assessora da Reitoria para a área da saúde.

Mesmo com o aumento dos casos provocado pela variante ômicron, mais transmissível, Cristina Alvim revela um otimismo cauteloso em entrevista recente ao Portal UFMG. Nesse contexto, a UFMG ingressou, em janeiro, na etapa 3 do Plano de retorno presencial, que prevê a realização de atividades sem limite de teto de ocupação em seus espaços físicos.

Cristina Alvim. Foto: Júlia Duarte/ Divulgação.

Em um cenário de vacinação avançada e de “descolamento entre incidência e gravidade” de casos de covid-19, a coordenadora do Comitê explica que a ideia de retrocesso no plano de retorno não é mais adequada, mas prevê movimentos de idas e vindas, avanços e recuos, caracterizados por “suspensões temporárias de atividades presenciais em decorrência do monitoramento de casos”. No entanto, o uso de máscaras de boa qualidade, o distanciamento, a higienização e boa ventilação de ambientes, permanecerão no horizonte durante muito tempo.

O Comitê da UFMG de Enfrentamento do Novo Coronavírus atua coordenando o plano de retorno da Universidade e reúne profissionais de diferentes áreas do conhecimento, que contribuem significativamente com avaliações do cenário dentro e fora da Universidade, no país e no mundo.

Autorizando a etapa 3, a UFMG possibilita maior flexibilidade para as unidades se organizarem de acordo com suas necessidades e especificidades, o que tem sido um critério de condução do retorno presencial desde o início da pandemia. Desse ponto em diante, a Universidade passa a investir em ações de comunicação para sensibilizar a comunidade para o uso do MonitoraCovid UFMG e, se necessário, do Telecovid-HC/UFMG.

A entrevista completa de Cristina Alvim, com outras informações e direcionamentos da UFMG, pode ser conferida no em reportagem publicada no Portal da Universidade. Na entrevista, a coordenadora do comitê também descreve a lógica que moveu o trabalho de combate à pandemia na UFMG, as principais diretrizes que nortearam a elaboração do plano de retorno e ressalta a necessidade de caminhar com respeito à vida, à saúde, à ciência e à educação.

Como Fundação de apoio da Universidade Federal de Minas Gerais, e com sede localizada no Campus Pampulha, a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) segue as diretrizes da Universidade, também realizando ações para garantir um retorno seguro.

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