Instituições e personalidades criticaram a operação da PF que conduziu coercitivamente dirigentes da Universidade
Desde a última quarta-feira, dia 6, a UFMG vem recebendo dezenas de manifestações de apoio de instituições, coletivos, fóruns, organizações civis, entidades educacionais e personalidades por conta de operação deflagrada pela Polícia Federal, que determinou a condução coercitiva de dirigentes da Universidade.
A operação foi repudiada, entre outros, pela ex-presidente Dilma Rousseff, pelo compositor João Bosco, autor da canção O bêbado e a equilibrista, cuja expressão Esperança equilibrista batizou a operação, pela seção Minas Gerais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), pela Associação Nacional dos Dirigentes das Universidades Federais (Andifes) e pelas universidades federais da Bahia, do Rio de Janeiro, de Pelotas, do Ceará e do Paraná.
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal declarou, em nota, que acompanha com “preocupação” o andamento da investigação. “Embora a PFDC repudie o uso indevido de recursos públicos em qualquer hipótese, reforça que a implementação do Memorial da Anistia Política constitui parte da política pública de justiça de transição e sua conclusão é indispensável para a preservação da memória sobre as graves violações aos direitos humanos perpetradas durante a ditadura militar no Brasil e a resistência que milhares de cidadãos ofereceram ao autoritarismo no País”.
Os dirigentes da UFMG conduzidos coercitivamente também receberam a solidariedade de um grupo de 11 ex-reitores e ex-vice-reitores e da própria comunidade universitária, que promoveu abraço simbólico ao prédio da Reitoria no mesmo dia da operação. Leia abaixo algumas manifestações divulgadas nos últimos dias. Todas as notícias publicadas sobre o assunto podem ser lidas em Memorial da Anistia.
Dilma Rousseff: operação faz ‘referência traiçoeira ao Hino da Anistia’
João Bosco reprova alusão ao ‘Hino da Anistia’ em nome de operação da PF
Boaventura manifesta solidariedade e diz que UFMG está na ‘linha de frente da resistência’
Em manifesto, intelectuais propõem defesa do estado de direito e das universidades públicas
SBPC conclama comunidade a defender a democracia e as instituições públicas
UFBA afirma que universidade brasileira está ‘ameaçada por ventos sombrios’
UFRJ: práticas incompatíveis com a democracia não podem ser banalizadas
Andifes denuncia ‘ilegalidade da medida’
UNE: ‘Estado policialesco’ ataca pesquisa e autonomia universitária
Para Comissão da Verdade, ação criminaliza segmento que se opõe ao autoritarismo
Profusão de conduções coercitivas deturpa princípio do estado de inocência, diz OAB Minas
A operação foi repudiada, entre outros, pela ex-presidente Dilma Rousseff, pelo compositor João Bosco, autor da canção O bêbado e a equilibrista, cuja expressão Esperança equilibrista batizou a operação, pela seção Minas Gerais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), pela Associação Nacional dos Dirigentes das Universidades Federais (Andifes) e pelas universidades federais da Bahia, do Rio de Janeiro, de Pelotas, do Ceará e do Paraná.
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal declarou, em nota, que acompanha com “preocupação” o andamento da investigação. “Embora a PFDC repudie o uso indevido de recursos públicos em qualquer hipótese, reforça que a implementação do Memorial da Anistia Política constitui parte da política pública de justiça de transição e sua conclusão é indispensável para a preservação da memória sobre as graves violações aos direitos humanos perpetradas durante a ditadura militar no Brasil e a resistência que milhares de cidadãos ofereceram ao autoritarismo no País”.
Os dirigentes da UFMG conduzidos coercitivamente também receberam a solidariedade de um grupo de 11 ex-reitores e ex-vice-reitores e da própria comunidade universitária, que promoveu abraço simbólico ao prédio da Reitoria no mesmo dia da operação. Leia abaixo algumas manifestações divulgadas nos últimos dias. Todas as notícias publicadas sobre o assunto podem ser lidas em Memorial da Anistia.
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Fonte: UFMG