Candidata da Johnson & Johnson usa adenovírus humano como vetor; serão aceitas como voluntárias pessoas com idade mínima de 18 anos
A Faculdade de Medicina da UFMG será uma das responsáveis pelo ensaio clínico da vacina candidata contra a covid-19 da Johnson & Johnson, conhecida como Ad26.COV2.S. Essa é a primeira avaliação que a Instituição participa como centro colaborador da rede internacional CoVPN, que testará vacinas e anticorpos monoclonais produzidos por diversos laboratórios para combater o vírus SARS-CoV-2. A testagem terá início na próxima semana. Nesta quarta-feira, dia 7, o grupo de pesquisadores da UFMG envolvido nos estudos dará mais detalhes do experimento em coletiva de imprensa.
O objetivo dessa rede é testar diferentes produtos com o máximo rigor científico possível para obter resultados consistentes. Centros vinculados à CoVPN e J&J recrutarão de 30 a 60 mil participantes na Argentina, no Brasil, no Chile, na Colômbia, no México, no Peru, na África do Sul e nos Estados Unidos. A Faculdade de Medicina será responsável por testar a candidata à vacina em até dois mil participantes.
O estudo faz parte da fase 3 da vacina candidata da Johnson & Johnson. Nas etapas anteriores, foram realizados testes que avaliaram sua segurança e imunogenicidade (capacidade de gerar respostas) em voluntários sadios – esta última etapa antecede o registro nas agências reguladoras para uso pela população geral.
O imunizante utiliza como vetor um adenovírus humano, sem capacidade de replicação, no qual se insere o material genético do SARS-CoV-2. Trata-se de uma vacina muito promissora pela potência imunogênica, de acordo com os resultados dos primeiros testes. Já se sabe que uma única dose é suficiente.
Podem se candidatar pessoas com mais de 18 anos de idade, sem limite superior de idade, por meio de preenchimento de formulário na internet. Haverá divisão por grupos, de acordo com as etapas da pesquisa. Inicialmente, a vacina será testada em pessoas sem patologias prévias, em grupos com menos ou mais de 60 anos. Após constatada a segurança do produto, haverá a segunda etapa com a testagem em pessoas da mesma faixa etária (grupo de 18 a 60 anos e o grupo com mais de 60 anos), mas com alguma comorbidade (obesidade, problemas cardíacos, hipertensão arterial, entre outras).
Um diferencial desse estudo é que a seleção não estabelece critério de ocupação profissional, como ser profissional da saúde. A prioridade é alcançar pessoas que corram mais risco de infecção pelo vírus. Espera-se ainda que o conjunto de voluntários recrutados reflita ao máximo a diversidade populacional, segundo variáveis como faixa etária, condição social, raça e gênero.
Duplo cego
Como é comum em outros estudos de avaliação da eficácia de um produto, haverá um grupo comparador. Isso significa que os participantes serão divididos por sorteio entre aqueles que receberão placebo e os que receberão a candidata à vacina. Este é um estudo duplo-cego, em que nem os pacientes nem os investigadores sabem o que receberam. Todos serão acompanhados por 24 meses. Após a confirmação da eficácia da vacina, os pacientes voluntários que tomaram o placebo terão prioridade para receber o imunizante.
Por meio deste documento, o interessado precisa responder sobre a disponibilidade de comparecer ao Hospital das Clínicas da UFMG, onde será feita a aplicação da vacina.
O objetivo dessa rede é testar diferentes produtos com o máximo rigor científico possível para obter resultados consistentes. Centros vinculados à CoVPN e J&J recrutarão de 30 a 60 mil participantes na Argentina, no Brasil, no Chile, na Colômbia, no México, no Peru, na África do Sul e nos Estados Unidos. A Faculdade de Medicina será responsável por testar a candidata à vacina em até dois mil participantes.
O estudo faz parte da fase 3 da vacina candidata da Johnson & Johnson. Nas etapas anteriores, foram realizados testes que avaliaram sua segurança e imunogenicidade (capacidade de gerar respostas) em voluntários sadios – esta última etapa antecede o registro nas agências reguladoras para uso pela população geral.
O imunizante utiliza como vetor um adenovírus humano, sem capacidade de replicação, no qual se insere o material genético do SARS-CoV-2. Trata-se de uma vacina muito promissora pela potência imunogênica, de acordo com os resultados dos primeiros testes. Já se sabe que uma única dose é suficiente.
Podem se candidatar pessoas com mais de 18 anos de idade, sem limite superior de idade, por meio de preenchimento de formulário na internet. Haverá divisão por grupos, de acordo com as etapas da pesquisa. Inicialmente, a vacina será testada em pessoas sem patologias prévias, em grupos com menos ou mais de 60 anos. Após constatada a segurança do produto, haverá a segunda etapa com a testagem em pessoas da mesma faixa etária (grupo de 18 a 60 anos e o grupo com mais de 60 anos), mas com alguma comorbidade (obesidade, problemas cardíacos, hipertensão arterial, entre outras).
Um diferencial desse estudo é que a seleção não estabelece critério de ocupação profissional, como ser profissional da saúde. A prioridade é alcançar pessoas que corram mais risco de infecção pelo vírus. Espera-se ainda que o conjunto de voluntários recrutados reflita ao máximo a diversidade populacional, segundo variáveis como faixa etária, condição social, raça e gênero.
Duplo cego
Como é comum em outros estudos de avaliação da eficácia de um produto, haverá um grupo comparador. Isso significa que os participantes serão divididos por sorteio entre aqueles que receberão placebo e os que receberão a candidata à vacina. Este é um estudo duplo-cego, em que nem os pacientes nem os investigadores sabem o que receberam. Todos serão acompanhados por 24 meses. Após a confirmação da eficácia da vacina, os pacientes voluntários que tomaram o placebo terão prioridade para receber o imunizante.
Por meio deste documento, o interessado precisa responder sobre a disponibilidade de comparecer ao Hospital das Clínicas da UFMG, onde será feita a aplicação da vacina.