Fundação segue atualização de protocolo da UFMG que retira limite para ocupação de espaços e não adota mais suspensão de atividades presenciais diante de casos da covid-19.
A Fundação de Apoio da UFMG, seguindo orientações da Universidade, atualizou seu plano de retorno às atividades presenciais, considerando o estágio atual da pandemia de covid-19. A premissa é de que a pandemia continua, com recomendação para que os colaboradores sigam usando máscaras na sede, independentemente de estarem em espaços abertos ou fechados, bem como mantenham a atenção para sintomas da covid-19.
EM SINTONIA COM A UFMG
A nova versão do plano da Universidade, avaliado e atualizado pelo Comitê da UFMG de Enfrentamento ao Novo Coronavírus, elimina a indicação de que atividades acadêmicas e administrativas presenciais sejam suspensas quando houver pessoas infectadas na turma ou no setor.
“A alta cobertura vacinal – no Brasil, em Minas Gerais, em Belo Horizonte e na UFMG –, o uso obrigatório de máscaras e o monitoramento com isolamento de casos confirmados nos nossos campi tornam a suspensão de atividades uma providência com pouca efetividade, que não compensa os danos ao andamento do semestre letivo e ao funcionamento pleno da UFMG”, afirma a professora Cristina Alvim, coordenadora do Comitê.
Traduzida no Plano de Retorno Gradual e Seguro da Fundep, essa orientação é acompanhada por instruções acerca do que deve acontecer se um (a) colaborador (a) da Fundep tiver contato com uma pessoa com diagnóstico de covid-19, alertando que se o contato tiver ocorrido com o uso de máscara, não há necessidade de quarentena, o que reduz os impactos sobre o trabalho, já que na Fundep é obrigatório o uso de máscara em tempo integral.
CAPACIDADE PLENA
O plano de retorno presencial atualizado prevê, para o segundo semestre letivo deste ano, a possibilidade de utilização plena da capacidade dos espaços. O Comitê considerou fundamental antecipar essa informação porque já é hora de definição da oferta de disciplinas para o próximo período de aulas, que terá início em setembro. De novo, a medida é baseada na certeza da utilização de máscaras de boa qualidade por todos os membros da comunidade e na orientação de manter os espaços arejados. Relatório da Andifes sobre a experiência das universidades federais atesta que o distanciamento entre as pessoas pode ser reduzido se forem observadas as outras medidas de prevenção.
A versão recém-publicada do documento contém análise da situação atual da pandemia. Novos gráficos mostram, por exemplo, informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) – a tendência mundial, segundo os dados da entidade, é de redução de casos e óbitos –, e da Fiocruz, que dão conta de que os casos de síndrome respiratória aguda grave aumentaram, mas não em níveis alarmantes, como em 2021; metade deles é causada pelo coronavírus. Belo Horizonte registra, de acordo com a Prefeitura, redução de cerca de 600 novos casos por 100 mil habitantes, em março, para menos de 80, em maio.
Mais informações sobre o combate à pandemia na UFMG estão em www.ufmg.br/coronavirus.