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Fundep sela parceria entre UFS e UFMG e viabiliza estudos sobre fontes de energia

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Imagem: Reprodução Portal Brasil

O Laboratório de Pró-Geologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Laboratório de Estratigrafia e Geologia do Petróleo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão desenvolvendo uma parceria para estudos mais completos sobre as perspectivas de exploração de petróleo e outras fontes de energia no Brasil. A Fundep é a mediadora desse encontro e está apoiando o desenvolvimento do projeto das instituições. “Realizaremos a gestão do projeto em rede, apoiando simultaneamente as duas frentes de trabalho, capacitando ainda mais os laboratórios envolvidos e abrindo novos caminhos para iniciativas na indústria do petróleo e outras energias”, explica Fabiano Siqueira, da Gerência de Negócios e Parcerias da Fundep.
Em março, a Fundep recebeu a equipe da UFS para uma visita à estrutura da UFMG e da Fundação. “Fomos convidados pela Petrobras a conhecer a Fundep, tendo em vista sua atuação de referência na gestão de pesquisas”, ressalta o professor e coordenador do Laboratório de Pró-Geologia da UFS, Antônio Garcia.
Com experiência consolidada nos estudos das bacias petrolíferas de Sergipe e Alagoas, o laboratório da UFS tem 10 anos de atividades e conta com o apoio da Petrobras. “Nossos estudos se concentram na caracterização multi escalar dos reservatórios de petróleo a partir de modelos semelhantes de rochas expostas”, explica Garcia.
Já o Laboratório de Estratigrafia e Geologia do Petróleo da UFMG atua nas pesquisas das unidades da Bacia do São Francisco, que vão da avaliação da matéria orgânica de rochas sedimentares ao estudo das ocorrências de gás natural. Para o professor Alexandre Uhlein, coordenador do laboratório, essa parceria proporciona um ambiente de troca de conhecimentos e experiências: “além da execução de trabalhos interessantes nas bacias de Sergipe e Alagoas, também contemplaremos a Bacia do São Francisco que possui ocorrências de jazidas de gás a serem melhor estudadas e entendidas”.
O projeto tem previsão de início para o primeiro semestre de 2017 e configura-se como uma oportunidade para a indústria do petróleo e para a estruturação de outras importantes fontes energéticas do país. “A partir desse projeto, pretendemos alavancar pesquisas ainda mais amplas com o Instituto Nacional de Petróleo”, finaliza Antônio Garcia.

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