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Investimento em saúde

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A busca por um tratamento eficaz contra o HIV (sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana) se constitui um desafio permanente para a saúde pública. Desde 2001, o grupo de pesquisa ?HIV/Aids materno-infantil?, da Faculdade de Medicina da UFMG, participa de uma rede internacional de ensaios clínicos em crianças, adolescentes e gestantes. São mais de 200 centros de pesquisa localizados no Brasil, Estados Unidos, Argentina, Peru, Tailândia, Índia e países da África, focados na missão de reduzir as taxas de incidência e mortalidade associadas ao vírus.

O grupo de pesquisa da UFMG conta com mais de 40 participantes, entre docentes técnicos, membros da comunidade, alunos de pós-graduação e graduação. A equipe multiprofissional do projeto, coordenada pelo professor Jorge Andrade Pinto, titular do Departamento de Pediatria, produziu mais de 50 artigos científicos, publicados nos mais importantes periódicos internacionais da área, além de dezenas de comunicações em congressos voltados para o tema.

“Esses estudos contribuíram significativamente para o avanço da ciência no âmbito da infecção pelo HIV entre gestantes, crianças e adolescentes, modificando as recomendações terapêuticas do Ministério da Saúde brasileiro e norte-americano, bem como da Organização Mundial da Saúde”, informa o professor Jorge.

Fundep mobilizada

A Fundep responde pela gestão administrativo-financeira da pesquisa desde que foi iniciada. “Sob nossa responsabilidade estão todas as atividades relacionadas aos processos de compra, importação e pagamento de pessoal, além da emissão de passagens e reservas de hospedagens dos envolvidos no projeto”, explica Fabiana Bonela, da Gerência de Atendimentos a Projetos UFMG (GAP II).

Um exemplo da forma como esse projeto mobiliza a equipe da Fundep é a atuação da Gerência de Importação (Geimp) na aquisição dos medicamentos utilizados pelos pesquisadores. A tramitação da documentação junto à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige não apenas atenção, mas agilidade, comprometimento e conhecimento da legislação. “Aprendemos juntos a otimizar os processos e, cada vez mais, reduzir o tempo da importação. Conquistamos o reconhecimento dos órgãos envolvidos e nos tornamos um canal de mudança diante de todo o trabalho realizado. Afinal, é um projeto que salva vidas”, relata Andréa Gomes Silva, da Geimp.

Na visão do coordenador do projeto, o envolvimento da Fundação faz toda a diferença no andamento da pesquisa: “a Fundep, como gestora do projeto desde o seu início, em 2001, contribui fundamentalmente para o sucesso desta iniciativa. Seu corpo técnico experiente e acessível facilita a vida do pesquisador”, conclui o professor.

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