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Maturidade saudável

Postado em Notícias da Fundep

“Um dia, todos nós vamos envelhecer – assim esperamos. Bom será passar por esse processo com autonomia e mais qualidade de vida. É o que buscamos promover à população idosa de Belo Horizonte”, fala a professora Marcella Guimarães Assis, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG. Ela coordena o Projeto Maioridade – Universidade Aberta para a Terceira Idade -, que tem o objetivo de fornecer informações para um envelhecimento saudável, com mais autonomia e qualidade.

A iniciativa promove anualmente uma série de ações voltadas para as pessoas acima de 60 anos, entre agosto e dezembro, às segundas e às quintas-feiras, no Conservatório da UFMG. A programação inclui palestras, aulas práticas e teóricas, mesas-redondas, oficinas, dinâmicas, atividades físicas, passeios a museus e demais espaços, atrações artísticas, entre outras atividades. De acordo com a professora Marcella, o projeto trabalha com quatro temas ao longo da temporada: envelhecimento e saúde; movimento e qualidade de vida; aspectos sociológicos e sociais; e cotidiano e cultura. A coordenadora ressalta ainda que “as atividades são sempre inéditas, pois temos alunos que participam durante vários anos. E para ministrar as aulas, contamos com docentes de várias unidades da UFMG e com profissionais de destaque na área de gerontologia.” Além de fornecer informações para viver essa fase de modo mais leve, seguro e saudável, o programa possibilita uma rica interação social.

Vivendo e aprendendo

A pedagoga aposentada Thália Noronha participa do projeto há quatro anos e não esconde sua satisfação. ?A tendência é a gente ficar quieta, na zona de conforto, esperando o tempo passar, mas isso não traz benefício. Com o passar dos anos, podemos perder o supérfluo, mas não a nossa essência. E para isso é preciso movimentar! Nesse sentido que o curso é ótimo. Mesmo quando já sei sobre os temas, os professores trazem diferentes abordagens, então vemos questões atuais. Na vida, a gente nunca para de aprender. Sempre que posso, repasso o que aprendi no projeto. Conhecimento não é para ficar somente na nossa cabeça, é para passar para frente?, conta, orgulhosa.

Parceria que viabiliza

O Maioridade funciona há 22 anos nesse formato. Desde o início, a iniciativa conta com o apoio da Fundep. “A Fundação é responsável pela gestão administrativo-financeira. Diversos setores são envolvidos nesse atendimento, destaque para a Gerência de Compras (Gecom), que realiza contratações e aquisições dos itens necessários para ações do dia a dia e excursões, e a área de Suporte à Projetos de Extensão (Supex), que gerencia as inscrições”, explica Andresa Georgina de Oliveira, da Gerência de Atendimento a Projetos (GAP) II.

De acordo com Mariana Alcantara Mayrink, da Supex, essa iniciativa demanda uma atenção diferenciada devido às particularidades do público. “Buscamos constantes alinhamentos com a coordenação para encontrar soluções que facilitem e estimulem os interessados a se inscreverem sem dificuldades, visto que são pessoas idosas, nem sempre familiarizadas com o sistema online de matrículas”, diz, completando: “A natureza do projeto permite certas flexibilidades, dentro dos trâmites da Fundep, para considerarmos essas e outras particularidades. É um grande trabalho de relacionamento nosso, com os alunos e com a coordenação”.

Para a professora Marcella, a parceria com a Fundação vem se consolidando ao longo do tempo e tem sido exitosa. “Sempre que temos uma nova demanda e um desafio na gestão, buscamos resolver conjuntamente e sabemos que podemos contar com a Fundep no que for possível”, conta.

As analistas Andresa e Juliana Santos Magalhães, da GAP II, visitaram a iniciativa. “Conhecer de perto as atividades desenvolvidas pelo projeto foi gratificante, pois pude identificar o que de fato está por traz do processo executado na Fundep e quão importante é para os participantes de uma forma geral. Além de ser uma atividade instrutiva para os idosos, é uma forma de distração e percebi o quanto eles adoram! O projeto é encantador e nos faz pensar na família e em nós mesmos”, relata Juliana.

É esse o sentimento esperado pela coordenadora Marcella. “É fundamental que os profissionais da Fundep reflitam sobre a proposta e conheçam o universo do projeto, tenham um contato direto com o público, vejam a nossa estrutura, o programa e as especificidades para compreender as nossas demandas e desejos. Afinal, a Fundação também é parte dessa iniciativa tão importante para a sociedade.”

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