De 8 a 11 de julho de 2019, foi realizada, em Hong Kong, na China, a conferência Rise. Produzido pelos organizadores do Web Summit (Portugal) e pelo Collision (Canadá) – dois dos maiores e mais crescentes eventos de tecnologia do mundo – o espetáculo conectou líderes e representantes de grandes companhias, desde as marcas centenárias às novidades que mais crescem no mercado tecnológico, como Microsoft, Alibaba, Tinder, 5G, Uber, Shiseido, Spotify, Razer, Horizon Robotics, AirAsia, Castbox, Lenovo, Cisco Systems, GGV Capital, FC Barcelona, Google, Giphy, DiDi Chuxing e muito mais. Foram mais de 775 startups e empresas que impactam a maneira como vivemos, 385 palestrantes e 553 investidores.
Para compartilhar cases e tendências tecnológicas, o conteúdo contou com temas contemporâneos, como: inovação corporativa; autotech (carros conectados e veículos autônomos); data science; creatiff (artes, design gráfico e criatividade); futuro do dinheiro e investimentos; marketing; robótica; startup university; entretenimento; pub summit e night summit (networking informal), entre outros.
Participaram da conferência mais de 16.300 pessoas, de 114 países. O Brasil está nas top 20 nações, com investidores, empreendedores e visitantes.
Fundep do outro lado do mundo
A Fundep também marcou presença na Rise. Os diretores Ramon Azevedo e Martín Ravetti estão na missão China, para conhecer mais iniciativas inovadoras, tendências e ferramentas tecnológicas e realizar conexões e networking, seguindo os desafios de transcender as fronteiras para a Fundep, com o radar do que há de mais atual nos principais centros de Pesquisa, Ensino e Inovação do mundo. Em 2018, a Fundação também integrou a Missão Israel e foi representada no Web Summit 2018, em Lisboa.
A Ásia é um grande celeiro de pesquisadores e startups de tecnologia de ponta, contando com um polo de inovação que acena como a nova potência tecnológica do planeta. O continente tem se tornado cada vez mais relevante e impactante, tanto do ponto de vista cultural quanto do ponto de vista de geração de inovações e de negócios.
#RISEConf 2019 – alguns destaques
“Na última década, a Uber passou de iniciante a uma empresa de capital aberto, avaliada em bilhões. Na conferência Rise, Thuan Pham, seu CTO nos últimos seis anos, explicou como ele está escalando a equipe de engenharia da Uber para enfrentar os desafios que vêm com a próxima fase da jornada da empresa; e contou como sua jornada – do refugiado ao alto talento de engenharia – se desenrolou.”
“Estamos nos movendo em direção a um futuro mais automatizado. O Grupo Esquel, que produz 100 milhões de camisas por ano, está experimentando com a Integral, em Guilin, na China, um projeto revolucionário que combina pessoas, automação e meio ambiente de maneira nunca vista antes. Marjorie Yang, presidente da Esquel, e Norman Tien – considerado um dos pioneiros da robótica em Hong Kong – compartilharam a visão da Esquel e discutiram como ela pode ser um protótipo para o futuro da manufatura sustentável.”
“Stripe é uma das pioneiras no desenvolvimento da tecnologia que sustenta os negócios de internet mais ambiciosos da atualidade. O Chief Product Officer da Stripe, Will Gaybrick, fez uma palestra sobre como a Stripe prevê a construção da infraestrutura unificada da internet para ajudar a acelerar o movimento de dinheiro online para aumentar a taxa de conexões econômicas globalmente.”
“Fintech é um termo abrangente para quase todas as interações que a tecnologia teve com o setor financeiro na última década, mas quanto mais nos aproximamos, mais questões surgem. Quem vai liderar a próxima onda de desenvolvimentos de fintech? Serão bancos tradicionais e empresas financeiras? Ou as empresas de tecnologia tomarão as rédeas em uma das indústrias mais críticas existentes? Figuras de liderança em fintech abordaram essas questões no Rise. Entre eles, Soul Htite, empreendedor de Fintech no Lending Club, Dianrong, FinEX Asia, fundador e presidente executivo da Dianrong, líder em empréstimos de mercado on-line na China. Ele abordou o futuro do dinheiro, analisou as ondas de desenvolvimento do mercado, comentou sobre um futuro sem instituições centralizadores, mas com a informação distribuída.”