O Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) tem novo gestor. Marco Aurélio Crocco Afonso, professor titular da UFMG e presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (março de 2015-março de 2019), assume a direção com o desafio de impulsionar conexões para o desenvolvimento de novos negócios ao BH-TEC.
“A estratégia é tornar o BH-TEC um dos principais atores da interação universidade-empresa (ambiente de negócio) e do fomento à pesquisa, à inovação e à transferência de tecnologia, compondo a política pública de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Minas Gerais. Temos que contribuir para o posicionamento de Belo Horizonte e Minas Gerais como referências ao ecossistema de empreendedorismo e inovação”, planeja o presidente.
Segundo ele, no ano passado, as empresas residentes no BH-TEC faturaram, juntas, R$ 170,3 milhões. Em relação ao processo de desenvolvimento de novos produtos e serviços, somente em 2018, as empresas do Parque lançaram 109 novos produtos e serviços e implementaram 44 novos processos. Também lançaram três spinoffs e depositaram seis novos pedidos de patentes, sendo que quatro foram concedidas.
Crocco era o presidente do Conselho de Administração do Parque há dois anos e, para o novo ciclo à frente da gestão executiva, ressalta que o BH-TEC deverá ser capaz de ser ativo para o desenvolvimento econômico de Belo Horizonte e criar sinergias para fomentar o desenvolvimento empresarial. Quem assume a presidência do Conselho é o professor Ado Jorio, do Departamento de Física da UFMG, pesquisador referência internacional em nanotecnologia e considerado um dos cientistas mais influentes do mundo.
Trajetória – diretor-presidente
Marco Crocco é economista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Economia Industrial e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e PhD em economia pela Universidade de Londres. Possui pós-doutoramento pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) e Universidade Paris-Dauphine (França). Professor titular do Departamento de Ciências Econômicas da UFMG e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Crocco é especialista em economia monetária e desenvolvimento regional. Foi presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e da Fundep e estruturador da Fundepar.