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Processo de recuperação das pinturas decorativas da Casa Padre Toledo chega à reta final

Postado em Cultura
Três restauradores estão sobre andaimes trabalhando na restauração do alto de uma parede, onde vêem-se imagens barrocas. Todos têm auxílio de luzes especiais para enxergar melhor, trabalham com máscara e óculos.
Equipe de restauradores em ação no Museu Casa de Padre Toledo Crédito: Alberto Lopes (FRMFA)/ Divulgação.

Até novembro, Fundação Rodrigo Mello ranco de Andrade e o Campus Cultura UFMG em Tiradentes devem entregar  trabalho de recuperação das pinturas do torreão do casarão bicentenário. Treze camadas de tinta precisaram ser removidas, em delicado trabalho que tem apoio Fundep.

Turistas e moradores da cidade de Tiradentes (MG) que visitam o Museu Casa Padre Toledo podem ver de perto o processo de restauração de pinturas decorativas do período colonial que estavam por baixo de camadas de tinta das paredes de uma das salas do museu. O trabalho teve início em janeiro deste ano e acaba de chegar à sua terceira e penúltima etapa. A conclusão está prevista para novembro próximo e o projeto tem gestão da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep).

Para ver as pinturas integradas à sala do torreão do casarão bicentenário, que hoje abriga o museu pertencente à Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e integrado ao Campus Cultural UFMG em Tiradentes, basta comparecer durante o horário de visitação (terça a sexta e domingos, das 9h às 17h, e sábados, das 10h às 19h). Também podem ser agendadas visitas técnicas, pelo e-mail educativomctp@gmail.com.

As pinturas foram redescobertas, provavelmente, na década de 1980. Entre 2010 e 2012 foram realizados diagnósticos e estudos mais aprofundados, mas apenas em 2022 foi possível iniciar os trabalhos de restauração. Uma equipe composta de 11 profissionais, entre restauradores, pesquisadores e técnicos, conduz o delicado processo, que, atualmente, após a remoção das camadas de repintura, encontra-se na fase de nivelamento e preenchimento de lacunas, trincas e pontos com perda de reboco. Na etapa final, serão feitas a reintegração cromática e a apresentação estética das ornamentações.

Para mais informações sobre o processo, leia a matéria completa publicada na Agência de Notícias UFMG.

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