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Programa Lemonade realiza 16ª edição totalmente online

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Ferramentas digitais garantem continuidade das dinâmicas e ampliam rede do programa. Foto: Divulgação Lemonade

A pandemia da Covid-19 trouxe um cenário de muitas incertezas e urgentes adaptações. Para manter suas atividades de pesquisa, ensino e inovação, a Fundep se transforma continuamente em cada uma de suas frentes de atuação. Nesse contexto, o diretor da Fundação, professor Martín Ravetti, ressalta que a instituição não parou em nenhum momento da pandemia. “Conseguimos nos adaptar rapidamente ao formato home office para continuar atendendo os pesquisadores neste momento tão complicado. Também vem sendo uma prioridade a adaptação de nossos serviços e produtos, garantindo nossa missão de oferecer soluções e oportunidades aos parceiros. Um exemplo disso são os programas Lemonade e Outlab, que trabalham o empreendedorismo tecnológico e científico em um momento que a sociedade demanda rápidas inovações. Além disso, há as atividades em parceria com a UFMG de combate à pandemia, como a campanha de doação aos hospitais vinculados à Universidade”, explica o diretor.
 
A 16ª edição: proximidade com a academia e com ferramentas digitais
O Programa Lemonade transforma ideias em negócios de alto impacto e forma empreendedores com propósito para a geração de novas soluções no mercado.  Mais de 390 startups já foram aceleradas em 15 edições do programa, que ganhou o prêmio de 17ª maior aceleradora do mundo por número de startups no Global Accelerator Report 2016 da Gust – plataforma que conecta startups com investidores ao redor do mundo.
Na 16ª edição do programa, somou-se à missão de potencializar as chances de sucesso de empresas em fase inicial o estabelecimento de uma proximidade maior com a academia por meio do empreendedorismo científico. “Observamos em universidades de Minas Gerais e do Brasil que diversos projetos de pesquisa, artigos e soluções desenvolvidas em laboratórios enfrentam dificuldades para se conectar com o mercado e sociedade. Assim, o programa passou por uma remodelagem para também atender às necessidades de pesquisadores e cientistas com vontade de empreender suas soluções”, afirma Felipe Torquetti, que atua no Marketing do Centro de Empreendedorismo e Inovação da Fundep.
Além da remodelagem, o cenário da Covid-19 fez com que o Lemonade reinventasse suas dinâmicas de aceleração. “Normalmente, utilizamos muitas dinâmicas presenciais e apenas algumas palestras e conteúdos eram realizados por videoconferências. A 16ª edição do programa tinha previsão de início em 17 de março, exatamente na época que foi decretado o distanciamento social. A equipe já estava preparando tudo para a celebração de abertura do programa e, praticamente do dia para a noite, adequamos toda a estrutura para um modelo totalmente online”, explica Felipe. “Acreditamos que a transformação digital está sendo muito interessante e trouxe aprendizados fantásticos. Percebemos que rompendo a barreira física do programa, conseguimos convidar mentores e palestrantes do interior e de outros estados. Nossa rede já consolidada de quase 300 mentores e palestrantes continua dando suporte e atenção ao programa de suas próprias casas”, completa.
 
Desenvolvendo startups em ambientes digitais
A visão de Marcela Carvalho, cofundadora e CEO da IVIJur, startup focada na assistência virtual para advogados e uma das participantes dessa edição, também é positiva: “no momento em que o programa iria se iniciar, Belo Horizonte entrou em quarentena e houve uma reformulação para migrarmos para as plataformas digitais. A princípio havia, por parte da nossa equipe, uma certa preocupação pelo programa ter a proposta de imersão. Tínhamos um receio sobre como isso seria feito a distância, se teria um nível de conexão bacana entre a nossa equipe e os demais. A gente se surpreendeu bastante, porque mesmo virtual, o programa é extremamente complexo e completo, toda semana nós temos inúmeras atividades, palestras e mentorias. A gente olha para trás e nem acredita que aprendeu tanta coisa. O Lemonade se reinventou, os agentes estão preparados, as plataformas que utilizamos são muito bem organizadas, estruturadas e funcionam perfeitamente. Acredito que isso pode ser um novo caminho para as próximas edições”, relata a empreendedora.
Ludmila Baltazar, sócia-fundadora da Micologistas Associados, startup que trabalha na identificação de fungos, endossa: “a experiência do formato online foi bastante proveitosa, pois houve uma otimização do nosso tempo para conseguirmos acompanhar e participar de todos os conteúdos do programa, o que talvez não fosse possível no formato presencial. O Lemonade ajustou seu cronograma à atual realidade, estimulou a pesquisa sobre inovação entre os empreendedores e criou canais de contato para estimular a conexão entre participantes e profissionais, contribuindo para o ecossistema de inovação durante a pandemia.” Ludmila ressalta, porém, a falta do contato humano nas atividades: “houve uma diminuição nas conexões estabelecidas entre os participantes. Nas próximas edições, um formato misto permitiria aproveitar o melhor de cada modalidade”, pondera.
A 16ª edição do programa Lemonade tem previsão de encerramento para o final de junho. Das 30 startups selecionadas para participar da imersão online, 17 continuam na segunda fase do programa. Conheça cada uma delas, clicando aqui.

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