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Relatório de auditoria externa – Desenvolvimento de Sistemas de Prevenção de Incêndios Florestais e Monitoramento da Cobertura Vegetal no Cerrado Brasileiro

Postado em Ciência, Tecnologia e Inovação
Auditoria

Auditoria das Demonstrações Financeiras, correspondentes ao período de 01/01/2019 a 31/12/2019, do Projeto “Desenvolvimento de Sistemas de Prevenção de Incêndios Florestais e Monitoramento da Cobertura Vegetal no Cerrado Brasileiro”, financiado por doação de recursos do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), conforme o Acordo de Doação BIRD nº TF0A1787-BR.
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Relatório de Auditoria Externa
Mudanças Climáticas

O projeto faz parte das políticas brasileiras contra as mudanças climáticas e também integra uma série de iniciativas financiadas pelo Programa de Investimento em Florestas.
Esta iniciativa apoia o Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, Programa ABC, o Cadastro Ambiental Rural e o Inventario Florestal do Cerrado.
Risco de Incêndios
O projeto apoiado pelo Banco Mundial vai criar sistemas para detectar e mapear o desmatamento no cerrado, alertar sobre o risco de incêndios e calcular as emissões de gases causadores de efeito estufa.
Segundo o órgão, as ações para monitorar o desmatamento e a degradação do cerrado são recentes, diferentemente do que ocorre na Amazônia, onde trabalhos desse tipo são realizados desde 1988.
Agricultura

Nas últimas duas décadas, o cerrado tem sido um dos centros mais importantes para o desenvolvimento da agricultura brasileira. No entanto, isso foi feito parcialmente às custas da vegetação nativa. Além disso, o Banco Mundial alertou que o Brasil ainda não tem uma estimativa confiável da superfície do cerrado afetada pelo desmatamento e os incêndios.
Originalmente, o bioma cobre 24% do território brasileiro e também é um dos mais ameaçados pelo desmatamento. Dos 2 milhões de quilômetros quadrados de área, só metade ainda é de mata nativa.
Entre 2002 e 2008, o cerrado perdeu 4,1% da cobertura vegetal, em comparação com os 3,2% da Amazônia. Por isso, estudiosos defendem cada vez mais a criação de iniciativas que promovam o desenvolvimento sem prejudicar a fauna e a flora únicas desse bioma.

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