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UFMG se destaca na pesquisa de doenças

Postado em Ciência, Tecnologia e Inovação
Para a professora Ana Paula Fernandes (D), o Brasil precisava de uma legislação que avançasse para dar mais segurança às universidades

Jornal Estado de Minas

São cinco salas onde doutores e pós-doutores trabalham incansavelmente na descoberta e avanços de novos medicamentos. Em meio a pipetas, aparelhos de última geração e muita concentração, a equipe de profissionais se dedica à pesquisa de doenças importantes, como leishmaniose, malária, toxoplasmose, dengue, zika e chikungunya, no Centro de Tecnologias em Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instalado no prédio do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), no Bairro Engenho Nogueira, na Pampulha. Desse centro, nasceu um dos produtos mais emblemáticos, desenvolvido dentro dos laboratórios do câmpus. E estão nele algumas das apostas da UFMG para ganhar o mercado depois da flexibilização da lei que regula a pesquisa e a inovação no país.
Cinco professores estão à frente de cerca de 40 patentes em vacinas, diagnóstico e tratamento. A expectativa é de que pelo menos duas sejam comercializadas em breve, a exemplo do produto para tratamento tópico da leishmaniose, cuja tecnologia foi transferida para a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), e do teste rápido para a doença, disponível no mercado apenas na versão importada. Elas vão seguir os caminhos da Leish-tec, a única vacina do país contra a leishmaniose visceral canina, que começou a ser trabalhada em 2000 e foi comercializada oito anos depois.
O produto nasceu de um artigo científico, que despertou o interesse de uma empresa mineira, a Hertap, comprada recentemente pela francesa Ceva. Em 2008, a Leish-tec desbancou vacina de uma outra universidade brasileira por causa de dois diferenciais: ter sido desenvolvida pela engenharia genética e por não causar interferências no diagnóstico. A imunização está sendo exportada para o Paraguai com expectativa de, em breve, alcançar o mercado europeu. A Leish-tec é a base para uma vacina contra a doença para humanos, que está sendo desenvolvida em parceria com o laboratório GlaxoSmithKline.
“Isso é altamente contemporâneo e vinha ocorrendo em outro âmbito jurídico e de segurança em países como Coreia do Sul, Inglaterra e Estados Unidos. O Brasil precisava de uma legislação que avançasse para dar mais segurança às universidades e permitir aos pesquisadores irem além na transformação da patente em produto”, afirma a professora da Faculdade de Farmácia da UFMG Ana Paula Fernandes, criadora da Leish-tec e pesquisadora do centro de vacinas.

EM ETAPAS
 “Muito do que é patente, conhecimento gerado pela academia, cai no Vale da Morte, logo depois da prototipagem”, acrescenta, referindo-se ao jargão que define o fim das pesquisas antes de elas chegarem à última de quatro etapas. A primeira é a pesquisa básica; a segunda, a transformação da patente em produto e depois, em protótipo, seguido por testes clínicos e comercialização. “Muito disso ocorre porque as empresas querem investir no produto em fase mais avançada, especialmente no Brasil, onde têm medo de perder dinheiro.”
Na opinião da pesquisadora, o desentrave da legislação pode equacionar uma questão séria no país: o déficit bilionário de insumos da saúde. “As empresas preferem importar a investir na pesquisa no Brasil”, conta a professora. Outro facilitador é a abertura de um ambiente de empreendedorismo e inovação, com a possibilidade de parceria de empresas de pesquisadores da própria UFMG. Um exemplo é a Detecta, da qual Ana Flávia é sócia, que tem parceria com o centro de vacina e emprega 15 pessoas. Ou, ainda, a autorização para que empresas usem a infraestrutura das universidades – no próprio centro, a força de trabalho pode ser usada para a prestação de serviços, como validação de produtos, testes biológicos e vacinas. “A UFMG é um celeiro de recursos humanos altamente qualificados. Num momento de crise, tem que ser possível estabelecer parceria com o setor privado e tornar o ambiente mais seguro para os dois lados.”
 
São cinco salas onde doutores e pós-doutores trabalham incansavelmente na descoberta e avanços de novos medicamentos. Em meio a pipetas, aparelhos de última geração e muita concentração, a equipe de profissionais se dedica à pesquisa de doenças importantes, como leishmaniose, malária, toxoplasmose, dengue, zika e chikungunya, no Centro de Tecnologias em Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instalado no prédio do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), no Bairro Engenho Nogueira, na Pampulha. Desse centro, nasceu um dos produtos mais emblemáticos, desenvolvido dentro dos laboratórios do câmpus. E estão nele algumas das apostas da UFMG para ganhar o mercado depois da flexibilização da lei que regula a pesquisa e a inovação no país.
Cinco professores estão à frente de cerca de 40 patentes em vacinas, diagnóstico e tratamento. A expectativa é de que pelo menos duas sejam comercializadas em breve, a exemplo do produto para tratamento tópico da leishmaniose, cuja tecnologia foi transferida para a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), e do teste rápido para a doença, disponível no mercado apenas na versão importada. Elas vão seguir os caminhos da Leish-tec, a única vacina do país contra a leishmaniose visceral canina, que começou a ser trabalhada em 2000 e foi comercializada oito anos depois.
O produto nasceu de um artigo científico, que despertou o interesse de uma empresa mineira, a Hertap, comprada recentemente pela francesa Ceva. Em 2008, a Leish-tec desbancou vacina de uma outra universidade brasileira por causa de dois diferenciais: ter sido desenvolvida pela engenharia genética e por não causar interferências no diagnóstico. A imunização está sendo exportada para o Paraguai com expectativa de, em breve, alcançar o mercado europeu. A Leish-tec é a base para uma vacina contra a doença para humanos, que está sendo desenvolvida em parceria com o laboratório GlaxoSmithKline.
“Isso é altamente contemporâneo e vinha ocorrendo em outro âmbito jurídico e de segurança em países como Coreia do Sul, Inglaterra e Estados Unidos. O Brasil precisava de uma legislação que avançasse para dar mais segurança às universidades e permitir aos pesquisadores irem além na transformação da patente em produto”, afirma a professora da Faculdade de Farmácia da UFMG Ana Paula Fernandes, criadora da Leish-tec e pesquisadora do centro de vacinas.

EM ETAPAS
 “Muito do que é patente, conhecimento gerado pela academia, cai no Vale da Morte, logo depois da prototipagem”, acrescenta, referindo-se ao jargão que define o fim das pesquisas antes de elas chegarem à última de quatro etapas. A primeira é a pesquisa básica; a segunda, a transformação da patente em produto e depois, em protótipo, seguido por testes clínicos e comercialização. “Muito disso ocorre porque as empresas querem investir no produto em fase mais avançada, especialmente no Brasil, onde têm medo de perder dinheiro.”
Na opinião da pesquisadora, o desentrave da legislação pode equacionar uma questão séria no país: o déficit bilionário de insumos da saúde. “As empresas preferem importar a investir na pesquisa no Brasil”, conta a professora. Outro facilitador é a abertura de um ambiente de empreendedorismo e inovação, com a possibilidade de parceria de empresas de pesquisadores da própria UFMG. Um exemplo é a Detecta, da qual Ana Flávia é sócia, que tem parceria com o centro de vacina e emprega 15 pessoas. Ou, ainda, a autorização para que empresas usem a infraestrutura das universidades – no próprio centro, a força de trabalho pode ser usada para a prestação de serviços, como validação de produtos, testes biológicos e vacinas. “A UFMG é um celeiro de recursos humanos altamente qualificados. Num momento de crise, tem que ser possível estabelecer parceria com o setor privado e tornar o ambiente mais seguro para os dois lados.”
São cinco salas onde doutores e pós-doutores trabalham incansavelmente na descoberta e avanços de novos medicamentos. Em meio a pipetas, aparelhos de última geração e muita concentração, a equipe de profissionais se dedica à pesquisa de doenças importantes, como leishmaniose, malária, toxoplasmose, dengue, zika e chikungunya, no Centro de Tecnologias em Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instalado no prédio do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), no Bairro Engenho Nogueira, na Pampulha. Desse centro, nasceu um dos produtos mais emblemáticos, desenvolvido dentro dos laboratórios do câmpus. E estão nele algumas das apostas da UFMG para ganhar o mercado depois da flexibilização da lei que regula a pesquisa e a inovação no país.
Cinco professores estão à frente de cerca de 40 patentes em vacinas, diagnóstico e tratamento. A expectativa é de que pelo menos duas sejam comercializadas em breve, a exemplo do produto para tratamento tópico da leishmaniose, cuja tecnologia foi transferida para a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), e do teste rápido para a doença, disponível no mercado apenas na versão importada. Elas vão seguir os caminhos da Leish-tec, a única vacina do país contra a leishmaniose visceral canina, que começou a ser trabalhada em 2000 e foi comercializada oito anos depois.
O produto nasceu de um artigo científico, que despertou o interesse de uma empresa mineira, a Hertap, comprada recentemente pela francesa Ceva. Em 2008, a Leish-tec desbancou vacina de uma outra universidade brasileira por causa de dois diferenciais: ter sido desenvolvida pela engenharia genética e por não causar interferências no diagnóstico. A imunização está sendo exportada para o Paraguai com expectativa de, em breve, alcançar o mercado europeu. A Leish-tec é a base para uma vacina contra a doença para humanos, que está sendo desenvolvida em parceria com o laboratório GlaxoSmithKline.
“Isso é altamente contemporâneo e vinha ocorrendo em outro âmbito jurídico e de segurança em países como Coreia do Sul, Inglaterra e Estados Unidos. O Brasil precisava de uma legislação que avançasse para dar mais segurança às universidades e permitir aos pesquisadores irem além na transformação da patente em produto”, afirma a professora da Faculdade de Farmácia da UFMG Ana Paula Fernandes, criadora da Leish-tec e pesquisadora do centro de vacinas.

EM ETAPAS
 “Muito do que é patente, conhecimento gerado pela academia, cai no Vale da Morte, logo depois da prototipagem”, acrescenta, referindo-se ao jargão que define o fim das pesquisas antes de elas chegarem à última de quatro etapas. A primeira é a pesquisa básica; a segunda, a transformação da patente em produto e depois, em protótipo, seguido por testes clínicos e comercialização. “Muito disso ocorre porque as empresas querem investir no produto em fase mais avançada, especialmente no Brasil, onde têm medo de perder dinheiro.”
Na opinião da pesquisadora, o desentrave da legislação pode equacionar uma questão séria no país: o déficit bilionário de insumos da saúde. “As empresas preferem importar a investir na pesquisa no Brasil”, conta a professora. Outro facilitador é a abertura de um ambiente de empreendedorismo e inovação, com a possibilidade de parceria de empresas de pesquisadores da própria UFMG. Um exemplo é a Detecta, da qual Ana Flávia é sócia, que tem parceria com o centro de vacina e emprega 15 pessoas. Ou, ainda, a autorização para que empresas usem a infraestrutura das universidades – no próprio centro, a força de trabalho pode ser usada para a prestação de serviços, como validação de produtos, testes biológicos e vacinas. “A UFMG é um celeiro de recursos humanos altamente qualificados. Num momento de crise, tem que ser possível estabelecer parceria com o setor privado e tornar o ambiente mais seguro para os dois lados.”
 
São cinco salas onde doutores e pós-doutores trabalham incansavelmente na descoberta e avanços de novos medicamentos. Em meio a pipetas, aparelhos de última geração e muita concentração, a equipe de profissionais se dedica à pesquisa de doenças importantes, como leishmaniose, malária, toxoplasmose, dengue, zika e chikungunya, no Centro de Tecnologias em Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instalado no prédio do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), no Bairro Engenho Nogueira, na Pampulha. Desse centro, nasceu um dos produtos mais emblemáticos, desenvolvido dentro dos laboratórios do câmpus. E estão nele algumas das apostas da UFMG para ganhar o mercado depois da flexibilização da lei que regula a pesquisa e a inovação no país.
Cinco professores estão à frente de cerca de 40 patentes em vacinas, diagnóstico e tratamento. A expectativa é de que pelo menos duas sejam comercializadas em breve, a exemplo do produto para tratamento tópico da leishmaniose, cuja tecnologia foi transferida para a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), e do teste rápido para a doença, disponível no mercado apenas na versão importada. Elas vão seguir os caminhos da Leish-tec, a única vacina do país contra a leishmaniose visceral canina, que começou a ser trabalhada em 2000 e foi comercializada oito anos depois.
O produto nasceu de um artigo científico, que despertou o interesse de uma empresa mineira, a Hertap, comprada recentemente pela francesa Ceva. Em 2008, a Leish-tec desbancou vacina de uma outra universidade brasileira por causa de dois diferenciais: ter sido desenvolvida pela engenharia genética e por não causar interferências no diagnóstico. A imunização está sendo exportada para o Paraguai com expectativa de, em breve, alcançar o mercado europeu. A Leish-tec é a base para uma vacina contra a doença para humanos, que está sendo desenvolvida em parceria com o laboratório GlaxoSmithKline.
“Isso é altamente contemporâneo e vinha ocorrendo em outro âmbito jurídico e de segurança em países como Coreia do Sul, Inglaterra e Estados Unidos. O Brasil precisava de uma legislação que avançasse para dar mais segurança às universidades e permitir aos pesquisadores irem além na transformação da patente em produto”, afirma a professora da Faculdade de Farmácia da UFMG Ana Paula Fernandes, criadora da Leish-tec e pesquisadora do centro de vacinas.

EM ETAPAS
 “Muito do que é patente, conhecimento gerado pela academia, cai no Vale da Morte, logo depois da prototipagem”, acrescenta, referindo-se ao jargão que define o fim das pesquisas antes de elas chegarem à última de quatro etapas. A primeira é a pesquisa básica; a segunda, a transformação da patente em produto e depois, em protótipo, seguido por testes clínicos e comercialização. “Muito disso ocorre porque as empresas querem investir no produto em fase mais avançada, especialmente no Brasil, onde têm medo de perder dinheiro.”
Na opinião da pesquisadora, o desentrave da legislação pode equacionar uma questão séria no país: o déficit bilionário de insumos da saúde. “As empresas preferem importar a investir na pesquisa no Brasil”, conta a professora. Outro facilitador é a abertura de um ambiente de empreendedorismo e inovação, com a possibilidade de parceria de empresas de pesquisadores da própria UFMG. Um exemplo é a Detecta, da qual Ana Flávia é sócia, que tem parceria com o centro de vacina e emprega 15 pessoas. Ou, ainda, a autorização para que empresas usem a infraestrutura das universidades – no próprio centro, a força de trabalho pode ser usada para a prestação de serviços, como validação de produtos, testes biológicos e vacinas. “A UFMG é um celeiro de recursos humanos altamente qualificados. Num momento de crise, tem que ser possível estabelecer parceria com o setor privado e tornar o ambiente mais seguro para os dois lados.”
Autoria: Jornal Estado de Minas

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