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Vitrine Tecnológica do BH-Tec aproxima sociedade de soluções desenvolvidas

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Vitrine Tecnológica do BH-Tec busca aproximar inovações produzidas no parque da sociedade. Créditos: Pablo Paixão.

Vitrine reúne inovações das empresas sediadas no Parque Tecnológico (BH-Tec). Gestores destacam importância do apoio Fundep para realizações. Mostra termina nesta quinta-feira (9).

 

De spray antisséptico sem álcool capaz de inativar o vírus da covid-19 a fertilizantes não-tóxicos produzidos a partir de resíduos da mineração, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) vem produzindo inovações de destaque para a sociedade e está de portas abertas para mostrar os avanços para a sociedade. Desde ontem, o Parque realiza uma mostra com tecnologias e negócios de ponta das empresas e Centros Tecnológicos (CTs) que abriga. A entrada é gratuita.

Até esta quinta-feira (9), cerca de 20 empresas vão expor soluções desenvolvidas através da inovação em diferentes áreas do conhecimento, possibilitando descobertas, aprendizados e trocas entre sociedade, empresas e academia. Além das exposições interativas de produtos e serviços ofertados pelas empresas residentes, o evento tem convidados que conduzem palestras sobre tecnologia e mercado inovador.

“A Vitrine é uma exposição das tecnologias e dos negócios inovadores do Parque Tecnológico de Belo Horizonte. O objetivo é mostrar essa diversidade de tecnologias e de soluções geradas no Parque que podem ser aplicadas para a sociedade, empresas e grandes corporações. Agora, o BH-Tec abre suas portas, ainda mantendo as medidas de segurança para covid-19, com o fim de trazer a sociedade para o Parque, que ainda é um instrumento de gestão da inovação pouco conhecido”, explica Cristina Rocha, gerente de desenvolvimento institucional do BH-Tec.

 

 

CONEXÃO NO COMBATE À COVID

No primeiro dia da Vitrine, o apoio Fundep se mostrou presente. A startup – como são chamadas empresas emergentes de tecnologia – Nanonib apresentou o Innib-41. Essa solução de nióbio foi criada por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais em parceria com investidores privados e é capaz de inativar o vírus da covid-19.

A inovação tem ação prolongada para limpeza e desinfecção das mãos, sem ter álcool em sua composição, portanto, sem reações adversas. O Innib-41 em breve estará disponível no mercado, uma vez que a solução já foi aprovada pela Anvisa.

Expondo os avanços conquistados, o Centro Tecnológico de Vacinas (CT-Vacinas), também apoiado pela Fundep, participa da Mostra com explicações sobre o processo de produção da Spin-Tec, vacina mineira contra o coronavírus. O Centro também expõe parte dos testes diagnósticos criados e licenciados, além do equipamento que faz o diagnóstico molecular de covid-19 e outras doenças – chamado PCR em tempo real.

O CTVacinas, centro de pesquisa em biotecnologia, é fruto da parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Instituto René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz- Minas), e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC). Parte dos recursos para a fase de testes da Spin-Tec são resultantes de um acordo entre o Centro Tecnológico e a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. A Fundep participa por meio da gestão de recursos do projeto.

“A Fundep é uma parceria fundamental na administração do Parque BH-Tec. Desde que o Parque foi concebido, a Fundação faz parte de sua história. Inicialmente, por meio da função que está em seu DNA: a gestão de projetos. Hoje, a Fundep oferta o apoio institucional que é essencial para garantir que parte das atividades administrativas do BH-Tec aconteçam”, conclui Cristina Rocha, sobre a relação entre o Parque e a Fundep.

 

 

APOIO FUNDEP: CONEXÃO EM PROJETOS PIONEIROS

O apoio Fundep também se faz presente em projetos pioneiros expostos na Vitrine Tecnológica. A Fábrica de Nanossoluções (FabNS) apresenta seu nanoscópio óptico com resolução de 10nm, primeiro desenvolvido no hemisfério sul. A Fábrica é uma spin-off da UFMG – ou seja, uma companhia que surgiu dentro da Universidade – e se estruturou com o apoio Fudep, por meio da Fundepar.

“A Vitrine reforça o papel do BH-TEC: um ecossistema de interação entre empresas e startups com foco em produtos e serviços tecnológicos em Belo Horizonte e Minas Gerais. Há várias formas de apoio entre Fundep e BH-Tec. Existe já uma cooperação entre áreas e estamos caminhando para aprofundar as áreas de inovação cada vez mais, parte significativa da atuação de ambos agentes”, conclui o CEO do Parque Tecnológico, Marco Aurélio Crocco.

 

PROGRAMAÇÃO DESTA QUINTA

Cada uma das cerca de 20 empresas que participam da Vitrine Tecnológica desenvolve produtos e serviços que prestam auxílio em processos como o ramo da saúde, engenharia, meio ambiente e mais.

No segundo dia do evento, além das exposições, serão realizadas palestras com convidados sobre o Pacto Geracional e Sustentabilidade com o foco na construção da carreira, com Henrique Hélcio Eleto (CEO da Biosfera); Centro Nacional de Vacinas: ambiente de pesquisa, ciência tecnologia e inovação para sociedade, com Flávio Guimarães da Fonseca (presidente da Sociedade Brasileira de Virologia); Revolução tecnológica nos estudos, com João Daniel (referência no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata); Inovação em Saúde Animal: a experiência Ceva, com Ana Paula Almeida e Edson Naoto Savano (Ceva Saúde Animal); e Transformação Digital e Experimentação, com Fábio Roberto Borges (Agência Supersonic).

O evento vai até às 17h. O complexo de empresas de base tecnológica está nas imediações do campus Pampulha da UFMG: Rua Professor José Vieira de Mendonça, 770, bairro Engenho Nogueira.

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